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Mano como árbitro? Pode acreditar, ele fez até curso no Rio Grande do Sul
Técnico do Corinthians, um dos mais exigentes com a arbitragem, já viveu na pele a experiência de apitar, mas logo viu que isso não era para ele

A vida de árbitro costuma ser agitada, muitas vezes polêmica. Principalmente se um dos técnicos à beira do gramado for Mano Menezes. Exigente, o comandante do Corinthians costuma cobrar bastante, especialmente quando vê um erro. O que ninguém imagina é que aquele treinador, calmo fora de campo e explosivo dentro dele, já teve uma experiência como juiz. É isso mesmo, ele já foi o homem do apito.

Não chegou a trabalhar intensamente com arbitragem, mas nas poucas vezes que teve essa responsabilidade sentiu na pele como é difícil. O cenário disso tudo, mais uma vez, foi Venâncio Aires, cidade do interior do Rio Grande do Sul e que serviu de trampolim para o crescimento profissional de Mano. Lá, ele trabalhou na recreação do Sesi (Serviço Social da Indústria) e foi árbitro em algumas partidas que organizou.

- Quem pega no apito e vai para qualquer pelada vai ter dificuldade de relacionamento com quem joga. Não tem jeito. Mas para mim foi um período de muito aprendizado esse que passei no Sesi - comentou o técnico do Timão.

Embora não tenha seguido adiante com a carreira de árbitro, Mano Menezes levou bastante a sério a época em que teve essa missão no trabalho. Fez curso de arbitragem e organizou palestras dos principais nomes da Federação Gaúcha de Futebol para os aspirantes a juiz na cidade de Venâncio Aires.

- Eu aproveitei esse período para fazer curso de arbitragem também. Isso ajuda até hoje, porque você sabe do que está reclamando. Reclamar por reclamar não vale. Às vezes você faz isso para pressionar o juiz, o adversário, o técnico.... Isso é do futebol. Mas com conhecimento você tem mais força para reivindicar - acrescentou Mano.

Antes de atuar como responsável pela recreação do Sesi, onde também foi mesário de jogos de basquete, Mano Menezes trabalhou numa fábrica de fumo, em Venâncio. No local, o agora técnico do Corinthians era responsável por receber o material entregue pelos agricultores e emitir nota fiscal de entrada. Dessa empresa, ele foi direto para o Sesi e depois para o Guarani, onde foi zagueiro e técnico.

Em nenhum momento, apesar do interesse pelo curso de arbitragem, Mano pensou em tentar uma carreira mais séria como árbitro. Tem certeza que fez o certo.

- Não pensei em seguir, não acho uma boa ser árbitro - finalizou, rindo, o treinador

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Fonte: Globo.com
Data de publicação: 30/06/2009


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