A Seleção Brasileira fez o seu melhor jogo nesta Copa e conquistou a vaga para as quartas de final com tranquilidade. Júlio Cesar fez uma defesa em 90 minutos, o que mostra a superioridade conseguida diante dos chilenos.
Dunga deixou o meio campo mais versátil, com Ramires no lugar do lesionado Felipe Melo. Com isso, tivemos pela primeira vez nesta Copa, a chegada de um volante para armação de uma jogada ofensiva, como no terceiro gol de Robinho.
Já o adversário do Brasil, o Chile, fez o que vem fazendo sempre: sai para o jogo, não decide e sofre uma derrota acachapante. Cabe a reflexão, principalmente para os que defendem, que ser ofensivo sempre é melhor. Vejo como uma irresponsabilidade para o técnico que tem o poder das decisões táticas e estratégicas, armar uma equipe ofensiva, jogar quatro partidas da mesma maneira e perder de goleada todas elas. Com duas pedras, é suicídio atacar cinco metralhadoras e talvez o mais inteligente seria esperar o Brasil em seu campo.
Avançam na competição Alemanha, Brasil e Argentina, com uma condição competitiva muito semelhante. A Seleção Brasileira vai enfrentar, na próxima fase, a Holanda, que está um pouco abaixo, mas será um adversário mais qualificado, comparando com os que já enfrentamos até agora.
Entre os adversários que poderíamos enfrentar nas quartas, a Holanda tem uma maneira de jogar futebol que nos favorece. Marca pressão no setor da bola e gosta de jogar, até porque tem qualidade para isso. A trajetória da Seleção de Dunga mostra que as chances contra este tipo de adversário são grandes.
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