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Divulgação A.M.M.

Azarão, não

"Equipe de consistente marcação, não se incomoda quando necessita jogar com pouca posse e como eles mesmo dizem, por uma ou duas bolas ofensivas em cada tempo do jogo."
Enfrentam-se nesta terça-feira, na primeira semifinal, duas escolas de futebol absolutamente diferentes.

Pelo lado uruguaio, o protótipo da superação, só aproximado pelos paraguaios na América do Sul. Equipe de consistente marcação, não se incomoda quando necessita jogar com pouca posse e como eles mesmo dizem, por uma ou duas bolas ofensivas em cada tempo do jogo. Não é o futebol mais bonito de se ver, mas estão longe de ser somente um azarão. São eficientes e frios na hora de decidir, contando sempre com Forlan, um do melhores atacantes do Mundial.

Os holandeses sempre defenderam um futebol ofensivo e foram responsáveis pela manutenção do 4-3-3, por repetidas Copas, quando a maioria já jogava com somente dois atacantes. O dilema holandês está no fato de nunca ter conquistado um título mundial com o jogo bonito – e algumas alterações táticas e de postura são visíveis na equipe que luta pela conquista na África do Sul.

Se os holandeses repetirem a malandragem usada no jogo contra o Brasil, provavelmente não terão sucesso – já que contra outras equipes sul-americanas, isso não funciona muito bem.

Quem, como o Uruguai, já chegou até aqui de forma surpreendente, não vai estar nem aí para provocações. O jogo vai ser emocionante.

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