O Cruzeiro vem fazendo uma ótima campanha no Campeonato Mineiro, mas neste domingo, tem a possibilidade de assumir de vez a liderança da competição. Em jogo clássico contra o América-MG, às 17 horas, no estádio Independência, os dois times disputam diretamente a primeira e segunda colocação. O América está à frente da equipe celeste apenas pelo saldo de gols. A partida também tem outra importância, desta vez especialmente para o técnico Mano Menezes. É que o treinador completará seus 200 jogos sob o comando do Maior de Minas.
Em mais uma semana sem jogos no meio da semana, o Cruzeiro teve preparação intensa para o clássico, desde a terça-feira. Neste primeiro dia, para iniciar as atividades, o elenco estrelado esteve na Toca da Raposa realizando um jogo-treino contra a equipe do Serranense, que acabou empatado. Na quarta-feira pela manhã, os jogadores realizaram treino na Toca. O atacante Fred e o lateral-direito Orejuela fizeram somente trabalhos internos, quanto Thiago Neves permanece em tratamento de um estiramento na panturrilha direita e David se recupera de um edema na coxa esquerda.
Na preparação de quinta-feira, Fred novamente não foi a campo e fez atividades internas. Ele sentiu desconforto na coxa direita e ainda não foi confirmado na partida de domingo. Caso não possa atuar, o provável substituto deve ser Raniel. Orejuela, por sua vez, voltou a fazer trabalhos no campo com o restante dos atletas. Quem tem presença garantida no clássico é o meia Robinho, que não jogou contra o Tupynambás, a fim de realizar trabalho de equilíbrio e reforço muscular. O Cruzeiro realizou o último treino, antes do jogo válido pela sétima rodada, na manhã deste sábado, sob muito mistério em relação à escalação.
Prestes a completar 200 jogos como comandante da equipe celeste, com 97 vitórias contabilizadas pela Raposa, Mano falou sobre o clássico e reafirmou que não há favoritismo. “São as duas equipes que hoje estão liderando o Campeonato Mineiro, sempre somos perguntados sobre favoritismo e sempre digo que não adianta absolutamente nada você se sentir favorito no clássico. O jogo é que vai dizer o que vai acontecer. Todos eles têm suas histórias e a tradição faz com que dê a eles a conotação de clássico. Por isso que são especiais. Temos feitos jogos parelhos com o América desde que estou aqui. Por isso que respeitamos todos e eles, ainda mais, pela campanha que estão fazendo esse ano”, analisou.